Doenças cardíacas em animais: Isso é possível?

Doenças cardíacas em animais: Isso é possível?

Saiba como identificar a hora certa de procurar um cardiologista veterinário e garanta que o seu animal tenha um tratamento adequado.

Meu animal pode ter doença cardíaca?

Sim, cães e gatos, assim como nós humanos, também podem sofrer com doenças do coração. Essas doenças podem ser congênitas, quando já nascem com o animal, ou adquiridas, que aparecem com o passar dos anos, pela predisposição racial ou com o avanço da idade.

Os sintomas variam de acordo com a doença e dependem da fase em que esta, pois a maioria dos animais não apresenta nenhum sintoma e quando apresentam os mais comuns são: tosse seca, cansaço fácil, cianose (gengiva e língua roxa), desmaios, aumento abdominal, edema de membros e nos gatos ainda podem apresentar claudicação dos membros, comprometimento da capacidade de caminhar, ou na maioria das vezes não apresentam nenhum sintoma.

Como a maioria das doenças cardíacas são silenciosas, já que o coração cria mecanismos compensatórios para não perder sua funcionalidade, os sintomas só aparecem quando a doença já está em estágio avançado. Por isso é ideal realizar avaliação cardiovascular no animal ainda filhote e a partir de então checkups a cada 6 meses, além de avaliação pré anestésica em todos os procedimentos cirúrgicos.

Os exames indicados para avaliação das diversas cardiopatias são: eletrocardiograma, pressão arterial sistêmica, ecodopplercardiograma, Holter 24H e raio-x, além dos exames de sangue (normalmente em conjunto). Eles são importantes para diagnostico e estadiamento da doença, pois algumas delas podem ser divididas em fases, o que define qual o protocolo terapêutico a seguir.

O tratamento é viável e eficaz, algumas doenças congênitas se forem previamente diagnosticas podem ser passiveis de correção cirúrgica e as que são causadas por degenerações ou causas secundarias podem ser controladas com medicamentos de acordo com a fase e indicação correta.

Após instituído o tratamento, é importante que seja feito o acompanhamento de rotina a cada três ou quatro meses, para verificar a eficácia do tratamento, levando a estabilização ou evolução da doença e assim fazendo ajuste dos fármacos.

Por isso é importante levar seu animal regularmente ao veterinário. Se diagnosticada alguma anormalidade cardíaca, podemos contar com um médico veterinário especializado em cardiologia, que está apto para realizar um protocolo terapêutico eficaz, diminuindo os impactos causados no coração do pet e proporcionando melhor qualidade de vida.

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